Ninguém sabe ao certo se Frida Kahlo foi uma pintora Surrealista; ela mesma chegou a dizer que não era: ”nunca pintei meus sonhos. Pintei minha realidade”.
O principal “culpado” por classificá-la assim foi André Breton, o cara que queria teorizar até um dos movimentos de vanguarda mais radicais da época (lá pelas vésperas da 1ª Guerra Mundial): o Dadaísmo; movimento no qual ele fez parte, mas não ficou muito tempo por lá, logo saiu, juntou-se a uma galera (principalmente de poetas) que deu origem ao que conhecemos hoje como Surrealismo.
Nem passava pela cabecinha de Frida a existência desses movimentos culturais. Ela nasceu no México, filha de um fotógrafo judeu-alemão e tava mais preocupada com suas aptidões sexuais, ou seja, com os boyzinhos da época. Mas logo contraiu uma doença que selaria seu futuro: a poliomielite. Daí pra frente sofreu com muitas enfermidades.
Depois de uma cirurgia, que a deixou muito tempo de cama, ela descobre a pintura, até como uma forma de se expressar, já que ela sempre foi muito viva e agora mal podia se movimentar, mas não queria a pintura como uma carreira.
Eu assistindo ao filme que narra sua história (Frida, 2002) descobri que ela se envolveu no Partido Comunista Mexicano, ficou certo tempo envolvida com as questões políticas de seu país... Esse filme, aliás, foi muito bem produzido: li numa matéria da revista Época de 2004 que Salma Hayek (a atriz que interpretou Frida) chegou a cultivar o buço pra criar o bigode característico da pintora. (hehehe)
Bem, com seu envolvimento político, ela conheceu Diego Rivera, seu futuro marido, que a influenciou bastante. Esse cara ai foi um dos principais integrantes do Muralismo mexicano. Frida e Diego formaram um dos casais mais briguentos da história da arte, Diego mantinha várias amantes, e Frida também dava suas escapulidas até com outras mulheres. Depois daí, Frida foi murchando, até morrer...
Pesquisadores mexicanos descobriram depois da autópsia que ela poderia ter sido envenenada por uma das amantes de Diego, a mando dele. É, os grandes artistas acabam sempre de maneira parecida: tragicamente...
(editado por Josenilton)
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